segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O incrível caso da mulher com meio cérebro


O corpo humano é uma máquina maravilhosa, concordam médicos e cientistas. Mas o cérebro, em particular, ainda escapa à nossa compreensão. O mistério que envolve esse órgão, bem como seu papel complexo em relação ao resto do nosso organismo, mais uma vez voltou à tona com o caso intrigante de uma mulher chinesa que, aos 24 anos de idade, descobriu ter nascido sem parte do cérebro. O fato deixou perplexa a comunidade médica, sobretudo por ela ter levado uma vida normal até então sem se dar conta dessa anomalia.

Ao marcar uma consulta, alegando sintomas como náuseas e tontura, a garota foi submetida a uma tomografia e acabou descobrindo não possuir o cerebelo, que é parte fundamental do sistema nervoso e situa­se na base dos dois hemisférios do cérebro. O cerebelo (que em latim significa “pequeno cérebro”) responde pelo equilíbrio, tônus muscular, fala e aprendizagem motora. De quebra, concentra 50% de todos os neurônios do cérebro. Ou seja: sem ele somos incapazes de andar, correr e de desenvolver outras faculdades importantes. Assim como o cérebro, ele é composto de dois hemisférios, além de uma parte central denominada “vermis”.

Por “levar uma vida normal”, entenda­se que a mulher, cujo nome não foi divulgado, só conseguiu aprender a falar aos seis anos e a andar aos sete. Contudo, é de se espantar que ela sequer tenha desenvolvido essas faculdades, ainda que um pouco tardiamente, sem o cerebelo. Mas vale ressaltar que essa ausência não foi um empecilho para que ela se casasse, tivesse filhos e se relacionasse de maneira saudável com o mundo à sua volta.

Os cientistas acreditam que na ausência dessa parte do encéfalo, coube ao córtex cerebral — que ajuda no controle motor, capacidade de associação e informações sensoriais — acumular tais funções. Essa descoberta apenas demonstra que há muito a ser estudado pela ciência no que diz respeito à “plasticidade” do cérebro ( sua capacidade de adaptar­se a mudanças no ambiente e no próprio corpo humano), como no caso de pessoas que reaprendem a andar depois de um derrame.

Não se trata do primeiro caso de uma pessoa nascida sem cerebelo: a literatura médica registra nove casos, sendo o primeiro deles datado de 1831, embora a maioria deles tenha sido constatada apenas depois da morte do portador da anomalia. Mas é a primeira vez que uma pessoa viva é diagnosticada com essa condição, uma oportunidade ímpar para a ciência de estudar as implicações da ausência do cerebelo e o desenvolvimento cognitivo e motor humano nesse contexto.[Fonte: Yahoo]

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Imagens digitais revelam diferenças nos cérebros de adolescentes problemáticos


Os cientistas descobriram que o cérebro dos adolescentes que apresentam sérios comportamentos antissociais se desenvolveu de forma diferente do cérebro dos jovens cujo comportamento é normal.
O estudo cerebral (baseado em imagens de ressonância magnética) sugere que o transtorno de conduta, um problema reconhecido por psiquiatras, é muito mais do que uma mera descrição da rebeldia típica do adolescente.
Os cientistas compararam a espessura das diferentes regiões dos cérebros de um grupo de jovens — alguns deles haviam sido diagnosticados com transtorno de conduta.
Eles encontraram evidências de alterações na estrutura cerebral, relacionadas com o transtorno de conduta, que se caracteriza por problemas comportamentais persistentes, tais como agressão, violência, mentira, roubo e uso de armas.
“Os indivíduos que desenvolveram transtornos de conduta logo nos primeiros anos da infância, e aqueles que foram diagnosticados mais tarde, durante a adolescência, apresentaram padrões diferentes de desenvolvimento do cérebro.”
Dr. Graeme Fairchild, do Departamento de Psicologia da Universidade de Southampton, disse: “As diferenças que vemos entre adolescentes saudáveis e aqueles com ambas as formas de transtornos de conduta mostram que a maior parte do cérebro está envolvida, especialmente as regiões frontais e temporais.”
“Isso fornece evidência extremamente convincente de que o transtorno de conduta é um transtorno psiquiátrico real e não — como alguns especialistas afirmam — apenas uma forma exagerada da rebeldia do adolescente.”
“É necessário que se façam mais pesquisas para investigar como usar esses resultados para ajudar clinicamente esses jovens e examinar os fatores que produzem esse padrão anormal de desenvolvimento do cérebro como, por exemplo, a exposição precoce às adversidades.”
Os cientistas usaram imagens de ressonância magnética (MRI) para ver se as diferentes regiões do cérebro eram semelhantes ou diferentes em termos de espessura.
As regiões dos cérebros dos adolescentes que desenvolveram transtornos de conduta logo nos primeiros anos da infância apresentavam semelhanças notáveis entre si.
Em contraste com isso, as regiões dos cérebros dos adolescentes que desenvolveram transtornos de conduta durante a adolescência apresentaram muito menos semelhanças do que as existentes entre indivíduos “normais”.
Em ambos os casos, acredita-se que as descobertas revelam que os problemas de desenvolvimento do cérebro estão associados aos transtornos de conduta, diagnosticados em diferentes etapas da vida.
Primeiro, os pesquisadores estudaram 58 adolescentes do sexo masculino e jovens adultos com transtorno de conduta, e 25 indivíduos “típicos” com idade entre 16 e 21 anos.
Suas descobertas foram replicadas em 37 indivíduos com transtorno de conduta e 32 pessoas "saudáveis”, todas do sexo masculino e com idade entre 13 e 18 anos.
Os resultados foram publicados no Journal of Child Psychology and Psychiatry.[Fonte: Yahoo]

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Cientista afirma que vivemos uma ilusão e que a nossa própria mente nos oculta a realidade

Vemos a realidade como ela é - ou será que vivemos dentro de uma “ilusão estilo Matrix”, criada por nossas próprias mentes?

Segundo o neurocientista Donald Hoffman, é bem provável que nada do que você vê seja realmente “real”.
Hoffman acredita que nossos cérebros escondem a VERDADEIRA realidade de nós, porque — dito de maneira simples — ela poderia explodir nossas mentes assustadas.
Hoffman diz que nossos cérebros evoluíram para simplificar as coisas, como a área de trabalho de um computador, que simplifica nossa visualização dos arquivos que aparecem na forma de pequenos quadrados e retângulos.
Em uma palestra do TED, Hoffman ilustra sua tese ao mostrar um arquivo na área de trabalho de um computador.
“O ícone é azul e retangular e está no canto inferior direito da área de trabalho”, diz ele.
Será que isso significa que, esse mesmo arquivo de texto, que está no computador, é azul, retangular e está no canto inferior direito da tela? É claro que não.
“Se alguém pensar assim, não estaria interpretando corretamente o objetivo da interface.”
“Ela não está ali para lhe mostrar a realidade do computador. Na verdade, ela está ali para esconder essa realidade.”
“Essa é a ideia chave. A evolução nos moldou com as percepções que nos permitem sobreviver.”
“Elas orientam os comportamentos adaptativos. Mas parte disso envolve ocultar de nós as coisas que não precisamos saber.”
“E essa é praticamente toda a realidade, seja ela qual for. Se você tivesse que passar todo esse tempo tentando descobrir como ela é, o tigre devoraria você.”
“De acordo com a evolução por seleção natural, um organismo que vê a realidade como ela é nunca estará mais apto do que um organismo de igual complexidade, que não vê nenhuma realidade, mas está atento apenas à adaptação. Jamais.” [Fonte: Yahoo]

NOTA:

Está Escrito:

Então enviou para lá cavalos, e carros, e um grande exército, os quais chegaram de noite, e cercaram a cidade. E o servo do homem de Deus se levantou muito cedo e saiu, e eis que um exército tinha cercado a cidade com cavalos e carros; então o seu servo lhe disse: Ai, meu senhor! Que faremos? E ele disse: Não temas; porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. E orou Eliseu, e disse: Senhor, peço-te que lhe abras os olhos, para que veja. E o Senhor abriu os olhos do moço, e viu; e eis que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu. E, como desceram a ele, Eliseu orou ao Senhor e disse: Fere, peço-te, esta gente de cegueira. E feriu-a de cegueira, conforme a palavra de Eliseu. Então Eliseu lhes disse: Não é este o caminho, nem é esta a cidade; segui-me, e guiar-vos-ei ao homem que buscais. E os guiou a Samaria. E sucedeu que, chegando eles a Samaria, disse Eliseu: Ó Senhor, abre a estes os olhos para que vejam. O Senhor lhes abriu os olhos, para que vissem, e eis que estavam no meio de Samaria. 2 Reis 6:14-20

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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Expressar gratidão pode mudar seu cérebro

Pesquisadores da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão de que ser grato pelas pequenas coisas da vida pode causar grandes mudanças – inclusive cerebrais. Um artigo publicado no jornal científico NeuroImage atesta que, depois de poucos meses exercitando sua gratidão por meio da escrita, seu cérebro passa a se sentir ainda mais condicionado a ser grato. E isso traz benefícios. Para a experiência, foram chamados 43 voluntários que passavam por terapia para tratar depressão e problemas relacionados à ansiedade. Todos foram recrutados para uma terapia em grupo semanal, porém apenas 22 deles foram chamados para a “sessão de gratidão”, por assim dizer: nos três primeiros encontros, os participantes passaram vinte minutos escrevendo cartas em que revelavam gratidão pelo destinatário (e poderiam escolher se enviariam ou não a carta). O outro grupo não participou desse exercício. 

Três meses depois desses encontros, todos passaram por um escaneamento cerebral, que ocorria simultaneamente a outro exercício: eram exibidas fotos de pessoas que, em tese, teriam feito grandes doações de dinheiro à pesquisa. Os participantes precisavam agradecer a eles pelo investimento, enquanto seus cérebros eram examinados. Todo mundo sabia que era apenas um exercício, mas foi dito a cada um deles que as doações realmente seriam feitas em algum momento. 

O teste foi claro: quem escreveu as cartas, três meses antes, demonstrou mais atividade cerebral nas áreas relacionadas ao sentimento de gratidão. Vale ressaltar que essas áreas responderam de forma ímpar: ações como se colocar no lugar do outro ou demonstrar empatia não reverberam da mesma forma no cérebro. É um sentimento único. E o mais empolgante é que o efeito de “exercitar a gratidão” é realmente duradouro: seja duas semanas ou três meses depois da experiência, é como se a massa cinzenta se “lembrasse” do comportamento carinhoso e passasse a agir mais dessa forma. A pesquisa compara esse treinamento a como exercitar um músculo: quanto mais você pratica a gratidão, mais propenso estará a senti-la espontaneamente no futuro. Isso ajuda a diminuir a depressão e passar mais tempo com aquele calorzinho bom de se sentir feliz com a ajuda de alguém.

Essas investigações sobre os efeitos de se sentir grato ainda são bastante primordiais – e os próprios pesquisadores admitem isso. Há muito a aprender em termos de efeitos desse sentimento no cérebro e se realmente podemos relaciona-los a efeitos de longo prazo na forma como pensamos e agimos no cotidiano. Mas enquanto isso, talvez seja mesmo bom espalhar #gratidão por aí – e não apenas em uma hashtag. (Fonte: Galileu)

Nota: